segunda-feira, 30 de março de 2009

3º Encontro Local da CDU/Faial




Realizou-se na noite do passado sábado, dia 28 de Março, numa sala do Hotel Horta, o 3º Encontro Local da CDU/Faial. Contando com a participação de largas dezenas de activistas e apoiantes, o Encontro da CDU/Faial debateu e aprovou duas moções de orientação, uma intitulada “2009-Ano Eleitoral” e outra, centrada nas Autárquicas, e intitulada “Novos Rumos Para o Desenvolvimento do Faial” (anexam-se os textos aprovados).
Abriu e dirigiu os trabalhos Luis Bruno, Coordenador do PCP- Faial, tendo usado da palavra na sessão de abertura, Cristina Carvalhinho, da direcção regional e nacional do PEV, Maria do Céu Brito, Vereadora da CDU, José Decq Mota, Vereador da CDU e Candidato a Presidente da Câmara da Horta. O Coordenador Regional do PCP, Aníbal Pires, encerrou a sessão de abertura com uma contundente intervenção sobre a situação politica nacional e regional e sobre a importância do crescimento da CDU em todos os três actos eleitorais que se realizam este ano,
Seguiu-se um animado debate, que se prolongou por mais de duas horas, e no qual ficou claro que a CDU/Faial encara as próximas tres eleições com muita determinação.
De entre outros aspectos o Encontro deliberou constituir uma Comissão Coordenadora da CDU para o trabalho eleitoral, acelerar a constituição de listas de candidatos, lançar em Abril, Maio e Junho um amplo debate publico sobre o futuro do Faial, constituir um Grupo de Trabalho para trabalhar na elaboração do Programa Municipal e lançar uma Campanha Local de Fundos de apoio às três campanhas eleitorais.
30/03/09
O Gabinete de Imprensa

domingo, 22 de março de 2009

Ilda Figueiredo no Faial (vídeo)

Ilda Figueiredo visitou a ilha do Faial

A Deputada da CDU no Parlamento Europeu visitou mais uma vez a ilha do Faial, na 6ª feira, dia 20 de Março.

Acompanhada por Carlos Ribeiro, candidato da CDU ao Parlamento Europeu, por José Decq Mota e por outros dirigentes e activistas da CDU, Ilda Figueiredo visitou as instalações do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, conde contactou com cientistas e investigadores e pode conhecer melhor os importantes projectos que desenvolvem, bem como as dificuldades e falta de apoios que enfrentam.

Segui-se uma visita à lota e contacto com pescadores que apresentaram as suas queixas em relação aos problemas da distribuição das quotas e os baixos preços a que o pescado é vendido na lota, com prejuízo para o seu rendimento.

À noite realizou-se um interessante debate nas instalações da Fábrica da Baleia que reuniu cientistas, ambientalistas e pescadores. Nesta ocasião a Deputada da CDU teve ocasião de denunciar as intenções de PS e PSD que, com o Tratado de Lisboa, pretendem entregar a gestão e protecção dos nossos mares à União Europeia, contra o interesse dos açorianos.

Contra os eurodeputados do PS e PSD, que dizem uma coisa em Bruxelas e outra diferente nos Açores, a única alternativa é dar mais força e eleger mais deputados da CDU, afirmou Ilda Figueiredo.

terça-feira, 17 de março de 2009

Ilda Figueiredo no Faial

DEBATE: Pescas, Zona Económica Exclusiva e Sustentabilidade Ambiental
com a participação de Ilda Figueiredo, Deputada da CDU no Parlamento Europeu, e de Carlos Ribeiro, Professor Universitário e Candidato ao Parlamento Europeu

6ª feira, 20 de Março 21 horasFábrica da BaleiaPorto Pim

sábado, 14 de março de 2009

Carlos Ribeiro candidato ao Parlamento Europeu

O Prof. Doutor Carlos Ribeiro é o candidato proposto pela organização regional na lista nacional da CDU para o Parlamento Europeu é uma personalidade que tem abraçado causas sociais assumindo sempre um papel activo e interveniente. É de salientar o seu papel no Referendo sobre a IVG – Interrupção Voluntária da Gravidez assumindo e liderando o “Movimento pelo SIM” na região dos Açores.

Notas Biográficas

Prof. Doutor Carlos Alberto Gomes Ribeiro
Doutorado em Biologia Celular e Molecular
Idade: 53 anos

Professor Auxiliar da Secção de Biologia Celular e Molecular do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores

Militante do Partido Comunista Português
Membro do Conselho Regional do PCP-Açores
Membro da Comissão CDU-Açores e da Comissão CDU de São Miguel.

Carlos Ribeiro é um combatente de longa data pelos direitos dos trabalhadores e sindicais.
É actualmente dirigente eleito na direcção do SPRAA – Sindicato dos Professores da Região Autónoma dos Açores.

Iniciou a sua actividade profissional em 1969 e, desde então, desempenhou várias funções em diferentes domínios laborais.

Em 1974 iniciou actividades sindicais como delegado sindical do Sindicato dos Escritórios em Lisboa.

quinta-feira, 12 de março de 2009

entrevista de José Decq Mota ao Tribuna das Ilhas

José Decq Mota é, conforme já noticiámos, o candidato pela CDU para as próximas eleições autárquicas e promete “encabeçar um projecto de futuro” e para tal “ganhar a presidência da Câmara, tornando-se na força mais votada, para dar mais força a um projecto de desenvolvimento sustentado do Faial.

Tribuna das Ilhas - Quais foram os motivos da sua recandidatura à corrida pela presidência da Câmara Municipal da Horta?

José Decq Mota – A CDU tem para o Faial um projecto autárquico. Dentro dos princípios gerais que a CDU tem para os concelhos do país, no Faial esses princípios tiveram um conceito especial porque durante vários anos fizemos uma luta de afirmação. Como fomos procurando dar respostas aos problemas, alguns bem complicados, que se punham a esta ilha, em 1997 demos um salto qualitativo e conseguimos por em causa o bipartidarismo de representação. Durante muitos anos a CMH teve apenas dois partidos na sua gestão, mas nós contrariamos isso. Em 2005 conseguimos mesmo eleger dois vereadores e contrariar as maiorias absolutas.

Conquistamos assim um vereador ao PS e outro ao PSD. O nosso objectivo agora é tão ambicioso quanto estes foram. Para este ano o nosso objectivo é, claramente, reforçar a nossa influência. Nós temos influência, estamos no governo do município, mas queremos reforçar isso e para isso queremos a presidência.

Estes objectivos estão inseridos numa luta lógica, não é por golpes de sorte ou magia, mas resulta sim dum trabalho reforçado que desenvolvemos, primeiro com a perspectiva de denúncia de situações, posteriormente com o demonstrar de caminhos possíveis e, nestes últimos três anos e meio, na perspectiva de que temos mostrado que somos capazes de contribuir para um governo equilibrado.

Depois de tudo o que tem vindo a lume, e das acusações que lhe tem sido feitas, nomeadamente de se ter “escondido” na CMH após a coligação, não tem receio de que as pessoas não depositem confiança em si?

A pergunta é pertinente e curiosa e é importante que essa questão seja posta… Disponibilizámo-nos para participar num acordo pós-eleitoral em 2005 e é obvio que, se toda a vida nós tínhamos contestado a maioria absoluta, quando deixou de a haver, nós tínhamos que estar disponíveis para ajudar a construir uma alternativa. Voltar as costas a isso era o mesmo que dizer que a nossa luta tinha sido vazia, sem objectivos. Apostámos num acordo que possibilitasse modificações por um lado e estabilidade pelo outro.

Quando, de forma sistemática e sem lógica de espécie alguma dizem “o Decq Mota calou-se”, “o Decq Mota não aparece” e “o Decq Mota acomodou-se”, isso não corresponde à verdade. Quem diz isso sabe que isso não é a realidade e ao acreditar estão a cometer uma profunda injustiça.

E não tem medo que isso se possa revelar no dia de ida às urnas?

O que tenho que fazer é explicar às pessoas, e muito bem, o que se passou. O que a CDU tem que fazer é demonstrar que estamos lá todos os dias com um esforço muito grande a contribuir para resolver coisas cuja resolução exigíamos. Podem dizer “ah este mandato é igual aos outros em que o PS estava sozinho”, pois bem, isso não é verdade. Há diferenças profundas e nós temos feito essa luta.

Sinto que sou atacado de forma violenta, nomeadamente pelo PSD, procurando dar a ideia de que eu deixei de contar na política do Faial.

E não será um pouco essa a ideia que Aníbal Pires transmitiu, não há muito tempo, quando afirmou aos OCS que não sabia quem seria o candidato na Horta quando, em Julho passado, José Decq Mota o tinha afirmado, em primeira mão, a este semanário? Como estão as relações dentro do partido?

O que o presidente do PCP quis reflectir foi que no nosso partido, ao contrário de outras forças políticas, é de que as decisões fundamentais em relação a autarquias são tomadas a nível de base. As relações dentro do partido são as melhores. Há o melhor relacionamento entre a direcção regional do partido e a estrutura de ilha.

Em relação à equipa que o acompanhará. Já conhecemos o segundo nome, Maria do Céu Brito, mas quem serão os restantes elementos?

A lista ainda não está formada. A estrutura da CDU do Faial está a trabalhar activamente na elaboração das listas para as juntas de freguesia e assembleia municipal mas sempre tendo em vista a conjuntura global, ou seja, as eleições europeias, autárquicas e da república. Da minha parte tenho o encargo de trabalhar especificamente na lista da CMH, mas é claro que não vou fazer uma escolha sozinho e isolado. O que tenho feito neste momento é uma série muito larga e aberta de conversas individuais para apurar nomes e disponibilidades para uma lista o melhor possível.

E essa lista terá que ser como?

Terá que ser capaz de assegurar no mínimo três mandatos efectivos. Capaz de ter substitutos em número suficiente e até quadros de apoio e enquadramento. Tenho que ter uma lista capaz de ter a maior influência na governação da Câmara. Nunca me preocupei com maiorias absolutas e, reforço, neste momento está já assente o nome de Maria do Céu Brito como segundo nome. Reflectir a CDU nestas eleições e ter uma fortíssima componente de independentes na nossa lista. Isso significa uma partilha de ideias, o que é deveras positivo porque convínhamos, estamos a escolher pessoas.

Acha que escolher pessoas pode ser uma mais-valia para si?

Tenho ideia que sim. Acho que aqueles que dizem repetidamente e exaustivamente que eu “morri politicamente” no fundo mostram algum receio. Se eu estou tão morto quanto isso então deixem-me estar quieto no meu canto… neste processo as pessoas contam, a coerência do trabalho que desenvolvem e, nesse aspecto, tenho consciência de que desenvolvi sempre um trabalho com base nos princípios da CDU. Sempre procurei servir a Região Autónoma dos Açores e a ilha do Faial mas sinto-me um político muito regional.

A influência da CDU no Faial modificou-se a partir do momento em que a nossa influência nas freguesias rurais começou a ser importante.

O que espera da campanha eleitoral, após este que foi um mandato de governação do PS em parceria com a CDU?

Há algumas pessoas que se têm mostrado confundidas sobre como é que dois partidos que estão na governação vão fazer campanha eleitoral.

Não tenho na campanha eleitoral nenhum problema em defender e assumir as responsabilidades de tudo o que se passou neste mandato. Nós somos co-responsáveis com tudo o que de bom e menos bom aconteceu neste mandato.

O mandato foi um mandato de transição, duma cidade e de um concelho que estava muito atrasada, fase a outros. Refiro-me à sua modernização, nomeadamente ao saneamento básico, cuja obra vai ser adjudicada em breve. Ao porto, que tem início já este mês e a todo um conjunto de situações que nestes quatro anos é que foram desbloqueadas.

Quando fala em mandato de transição, acha que esta é o momento ideal para haver uma transição política?

Também é, mas quando falei na transição estava a referir-me concretamente ao facto do Faial, no tempo da governação social-democrata, ter sido altamente penalizado na área do investimento público regional. O PSD fez algum mas pouco face às necessidades, tal como o PS até 1997. É evidente que o sismo foi muito usado como desculpa, mas o que é certo é que muitas coisas pararam e nós atrasamo-nos em coisas fundamentais, como sejam as águas residuais, o abastecimento de água à lavoura, a rede viária, enfim… uma panóplia de coisas que já enumerei imensas vezes.

O candidato socialista mostrou-se receptivo a uma coligação. O candidato da CDU está disponível para isso?

Em termos de entendimento pós-eleitoral afirmo de forma categórica que estamos dispostos, quer sejamos o partido mais votado, quer sejamos o menos votado, a fazer esse entendimento.

Para haver uma coligação pré-eleitoral já deveriam ter sido feitos contactos para desencadear o processo e isso não aconteceu, pelo que não vejo que estejamos num quadro político geral e regional nesse sentido.

Da minha parte estou disposto a analisar todas as disponibilidades mas o mais realista é pensar-se que cada um vai avançar por sua conta e risco.

O saneamento básico vai ser também a sua bandeira de campanha?

A nossa ideia principal para esta campanha é, e popularizando, “a viola vai ser feita de novo”. Vão haver investimentos muito importantes no Faial e vamos ficar com uma “viola bem afinadinha e bem moderna” precisa é sabê-la tocar e o nosso programa vai procurar ser a pauta.

Acha mesmo que esse investimento vai ser todo concretizado?

Acho. E temos que ir lançando as bases para promover um desenvolvimento económico e social sustentado. Finalmente ganhou-se consciência de que é preciso resolver, e penso que todas as instâncias governamentais e não só têm que estar unidas nisto, que se relaciona com os problemas de marginalidade social que temos. Nós somos uma sociedade de mediania mas temos franjas que estão muito abaixo dessa mediania e essas diferenças têm que ser atenuadas.

É necessário explorar latentes potencialidades existentes, como sejam a Universidade dos Açores através do DOP. O nosso porto não morreu, muito pelo contrário é um dos mais importantes no cenário das escalas internacionais dos barcos de recreio e temos que melhorar isso.

Não podemos esquecer uma coisa fundamental, falo da Economia Produtiva. Refiro-me à economia leiteira e agro-pecuária e à pesca sustentada.

Em que medida é que a CMH pode intervir nestes aspectos?

Em muitos não pode intervir de forma directa, mas tem um papel reivindicativo e apelativo muito importante. Dentro das suas competências se conseguir atingir, e que ainda não conseguiu, uma melhoria da rede viária municipal, distribuição da rede de água à lavoura, entre outros, ajuda em muito os seus munícipes.

Porque é que a CDU é a melhor alternativa?

Pela construção que fomos fazendo aos longo dos anos.

Não tem medo de que as pessoas se acomodem ao que já têm ou ao sofá no dia das eleições?

Tenho e por isso é que temos que fazer uma campanha eleitoral intensa e esclarecedora. Explicando às pessoas que não queremos começar hostilidades. Não declarei nem quero fazer guerra a ninguém.

Teremos um programa actualizado para apresentar, com uma linha programática sustentada, apostando na renovação desta terra e na valorização daquilo que ela já tem. Não somos daqueles que olham para trás e dizem que nada foi feito. Dizemos sim que o Faial foi vítima duma tentativa de estrangulamento.

O conceito de desenvolvimento que defendemos é um conceito que tem que ser sustentado e defendendo os valores que nós temos e não os deturpe.

Que mensagem gostava de deixar aos faialenses?

Tenham confiança nesta força política que é a CDU e em mim. Tenham confiança na forma firme como, ao longo destes anos, temos defendido os interesses do Faial estando assim, no futuro, em condições de defender os interesses do Faial. A CDU continua com inteira disponibilidade para contribuir para o desenvolvimento do Faial.

terça-feira, 10 de março de 2009

88º Aniversário do PCP comemorado na Horta

Com a presença de dezenas de militantes, simpatizantes e amigos, realizou-se no passado sábado, dia 7 de Março, um almoço convívio para assinalar o 88º aniversário do PCP.

Maria do Céu Brito, vereadora eleita pela CDU na Câmara da Horta interveio assinalando a passagem do Dia Internacional da Mulher, seguindo-se a intervenção de João Decq Mota, membro do Comité Central do PCP, que abordou o significado político dos 88 anos de luta do PCP e as suas tarefas imediatas, sendo a sessão concluída com a intervenção de José Decq Mota, candidato da CDU à presidência da CM Horta, que apelou ao empenhamento de todos os camaradas e amigos para dar mais força à CDU nos actos eleitorais que se aproximam.

sexta-feira, 6 de março de 2009

A CDU concorre para ganhar!

Na sua declaração, José Decq Mota frisou que o objectivo da CDU é ganhar a presidência da Câmara, tornando-se na força mais votada, para dar mais força a um projecto de desenvolvimento sustentado do Faial.

Declaração de aceitação da candidatura a Presidente da Câmara Municipal da Horta

1. Foi há minutos anunciado pelo Dr. Luis Bruno que a Comissão CDU do Faial me indigitou como candidato a Presidente da Câmara da Horta nas eleições autárquicas do presente ano.

Cabe-me transmitir-vos que aceitei essa indigitação com alegria e com a determinação própria de quem iniciou, há já muitos anos, um caminho de luta que tem surtido efeito, mas que precisa de ser continuado. Sabendo, como sei, que a Dr.ª Maria do Céu Brito, solicitada, quer por mim, quer pela Comissão CDU, para ocupar o segundo lugar na Lista, também aceitou esse desafio, tenho acrescidas razões para olhar para esta próxima batalha com toda a confiança.

A CDU interveio sempre na vida local do Faial com grande energia e empenhamento, sendo certo que a partir de 1997 viu a sua expressão eleitoral autárquica nesta ilha passar para patamares
mais elevados, o que determinou um crescendo de responsabilidades a nível municipal e a nível de algumas freguesias.

Em 2005 um dos objectivos eleitorais da CDU/Faial, que era o de contribuir para o desaparecimento de maiorias absolutas nos Órgãos Municipais, foi completamente atingido. A consequência desse facto foi a posterior constituição de uma maioria municipal de dois partidos (PS e CDU), maioria essa que tem assegurado uma gestão municipal equilibrada, interventiva e desenvolvida de acordo com as possibilidades concretas existentes. Não tenho qualquer dúvida em afirmar que os problemas municipais hoje são debatidos com uma pluralidade e profundidade adequadas às necessidades. Está demonstrado que para haver estabilidade politica concelhia não é preciso haver domínio politico monopartidário. Está também demonstrado que um poder plural pode ter um elevado grau de eficiência em relação aos meios de que dispõe, situação totalmente documentada neste mandato.

A CDU foi, ao longo dos anos, lutando por esta ilha e foi vendo a sua intervenção progressivamente reconhecida pelo eleitorado faialense. A CDU, com a sua acção e intervenção, foi criando os argumentos que levaram a que houvesse uma nova arrumação do eleitorado no Faial, arrumação essa que introduziu, de forma viva, o reforço objectivo das práticas genuinamente democráticas e participativas no exercício do poder.

A CDU demonstrou elevada eficiência a reivindicar; demonstrou disponibilidade e seriedade a negociar a resolução de problemas; demonstrou empenho total no exercício partilhado do poder
municipal. A CDU, pelos princípios que defende, pela vasta experiência que tem no Poder Local nacional, pela sua profunda ligação aos problemas do Faial, aspira, legitimamente, a poder ter um papel maior e mais responsável na condução da politica municipal.

2. A CDU/Faial não tem como preocupação, e muito menos como obsessão, atingir a maioria absoluta dos votos e mandatos. A CDU/Faial tem como objectivo muito claro e muito assente na
progressão real de influência social que vem obtendo, ser a força mais votada para a Câmara e, assim, eleger o Presidente da Câmara.

Trata-se de um objectivo importante e realizável, que depende só e apenas da vontade dos eleitores. É evidente que aqueles que sempre diziam que a CDU nunca elegeria um vereador e que depois insistiam que dois vereadores nunca seriam atingidos pela CDU, vão continuar a dizer que é impossível a CDU ser a força mais votada. Mas é bom que se saiba que não é com esses que a CDU conta. A CDU conta com aqueles que sabem ser importante neste momento levar à presidência e ao executivo da Câmara pessoas capazes de perceberem, com clareza, as sérias
transformações que se estão a dar no mundo envolvente. A CDU conta com todos os que sabem e sentem que as especificidades do Faial no contexto dos Açores obrigam a um tratamento adequado dos problemas desta ilha. A CDU conta com todos os que percebem que há passos a dar nos planos social e económico que exigem um envolvimento total de todos os níveis de
responsabilidade.

A CDU/Faial tem tido peso na evolução do Faial nos últimos anos e tem usado esse peso, claramente, para defender o Faial. O peso acrescido que os faialenses lhe vierem a dar será usado, sempre, para defender o desenvolvimento sustentado da nossa ilha. Com a Câmara presidida pela CDU, tudo será feito para que o caminho da resolução dos problemas não seja interrompido e para que possamos passar a um período marcado pela inovação e por um maior envolvimento da sociedade na resolução dos problemas colectivos.

3.Já fui primeiro candidato à Câmara pela CDU em 83,97 e 2005, sendo que da primeira vez a CDU estava numa fase de afirmação que era violentamente combatida por faixas radicais que então dominavam, da segunda vez fui eleito Vereador e da terceira vez fui um dos dois Vereadores que a CDU elegeu. Sinto que este percurso, feito por mim e por muitos companheiros e camaradas, é, não uma procura do poder, mas é antes a construção de um caminho sólido que pode levar ao exercício participado do poder local. A primeira parte deste percurso consistiu em por em causa um bipartidarismo eleitoral estreito que não abre boas perspectivas e conseguimos; a segunda parte deste percurso foi preenchida com o fim da maioria absoluta mono partidária, objectivo que alcançámos; a parte do caminho que falta e que pode agora ser realizada, é a de a CDU passar para a posição de partido mais votado.

Vamos pedir apoios ás forças vivas da nossa ilha, às mulheres e homens preocupados com o presente e o futuro, aos jovens, aos trabalhadores, aos empresários que reconhecem o nosso dinamismo, rigor e sentido de justiça, aos reformados e pensionistas marcados por vidas inteiras de trabalho e experiência, no sentido de se juntarem à nossa candidatura e de tornarem possível mais este passo na construção de um tipo de intervenção envolvente, construtiva e sadia.

4. Estamos já a preparar o 3º Encontro Local da CDU/Faial, que se realizará a 28 de Março e que se destina a discutir e aprovar os primeiros documentos que enquadrarão a candidatura e serão a base do Programa que irá ser apresentado. Pretendemos abrir, em Abril e Maio, uma ampla discussão pública, que será, ela própria, um sério contributo para a elaboração de um programa de grande consenso.

A seu tempo a lista será apresentada mas o que é certo é que faremos tudo o que pudermos para que seja, tal como sucedeu no passado, uma lista viva, com um programa muito vivo e que mereçam, ambos, um vigoroso apoio dos eleitores deste Concelho.

Horta, 4 de Março de 2009
José Decq Mota

quinta-feira, 5 de março de 2009

Apresentados os primeiros candidatos da CDU à Câmara da Horta

No passado dia 4 de Março, a CDU apresentou publicamente os seus dois primeiros candidatos à Presidência da Câmara Municipal da Horta.

José Decq Mota e Maria do Céu Brito, actuais vereadores eleitos nas listas da CDU, demonstraram a sua disponibilidade e empenho em encabeçar um projecto de futuro para o Faial.




Veja o vídeo!

Reunião alargada da Comissão CDU do Faial em 28 Fevereiro 2009