sexta-feira, 9 de outubro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Debate dos candidatos à Câmara da Horta

em campanha na Matriz

CDU reúne com colectividades das Angústias


José Decq Mota, 1º candidato da CDU à Câmara da Horta e Jorge Terra, 1º candidato da CDU `JF das Angústias, acompanhados de diversos candidatos da CDU reuniram com a Sociedade Filarmónica União Faialense e com o Angústias Atlético Clube.
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Festa da CDU nas Angústias

terça-feira, 6 de outubro de 2009

em campanha na Feteira

Os cabeças de lista da CDU à Assembleia de Freguesia da Feteira, José Ricardo, à Assembleia Municipal, Luís Bruno e à Câmara Municipal da Horta, José Decq Mota, estiveram numa acção de contacto e esclarecimento a população da Freguesia da Feteira. A receptividade e os apoio transmitidos confirmam: a está a CDU crescer.




Festa dos Novos Rumos

No Domingo, dia 4 de Outubro, decorreu na Discoteca Barão Palace a Festa dos Novos Rumos, organizada pela Juventude CDU Faial. Actuaram os Quinta Tribu e o DJ convidado, Eugénio.

Na sua intervenção, o jovem candidato Fernando Decq Mota, apelou aos jovens para lutarem contra o abstencionismo e participarem, na defesa dos seus interesses e para o futuro do Faial.

José Decq Mota, 1º candidato da CDU à Câmara da Horta, afirmou que a CDU está a crescer e que está a crescer também com o apoio dos jovens faialenses, que querem novos rumos para a sua ilha.


a campanha da CDU está na rua



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

a CDU Faial em festa

Realizou-se um jantar convívio de apoiantes, activistas e candidatos da CDU Faial, no passado dia 19 de Setembro, na Praia do Almoxarife.
A festa animada contou com mais de 90 pessoas que seguiram as intervenções dos candidatos Mário Fraião, Luís Bruno e João Decq Motta.

Ponto alto do jantar foi a intervenção do candidato à Presidência da Câmara Municipal da Horta, José Decq Mota, em que este respondeu às críticas dos que o acusam de se ter calado ou acomodado. "Aqui estou, a lutar pela nossa terra. Não me calei: falei onde tinha de falar. Não me acomodei: temos uma obra de que nos orgulhamos e que é a melhor resposta que se pode dar aos críticos."

Aníbal Pires, candidato à Assembleia da República afirmou que no Faial continua a respirar-se democracia e que, ao contrário dos que afirmam por aí: "A Horta não parou no tempo. Não parou no tempo porque os faialenses não quiseram e acabaram com as maiorias absolutas. E essa é a mlhor garantia de que o concelho continua a gozar da modernidade, mas sem perder a sua alma", afirmou Aníbal Pires.

Situacionismo e ruptura

Estamos a cinco dias das eleições legislativas e é notório que se estão a travar várias lutas diferentes.

Por um lado há uma luta pelo poder travada pelos partidos que se têm alternado nesse poder, fazendo a mesma política neoliberal ditada pela elite monolítica (embora arrumada em partidos com nomes diferentes) da União Europeia.

Por outro lado há uma dura luta travada por aqueles que defendem a urgente necessidade de haver uma ruptura com essa política de direita, que gerou a presente crise e que não é capaz, sequer, de a atenuar de forma justa e sensível.

Há também os que aproveitam este período eleitoral para se posicionarem na sociedade, tendo em vista objectivos políticos ou pessoais, nem sempre claros.

A par das lutas há os fazedores de casos que, em geral, desempenham o papel odiento de procurar evitar que as mensagens mais sérias cheguem à opinião pública e fiquem abafadas pelas circunstâncias mais ou menos escandalosas de algumas situações.

Defender a alternância entre o PS e o PSD (com ou sem CDS) é defender o apodrecimento muito perigoso da já muito difícil situação nacional. Mesmo que o mais vasto e antigo painel histórico do PS venha, como está a fazer, jurar a pés juntos que o PS de Sócrates é de esquerda, todos sabemos que isso não apaga a politica de centro direita, com tiques não democráticos, que Sócrates praticou de forma muitíssimo marcada. Mesmo que o PSD mobilize antigos dirigentes e figuras não visíveis mas muito influentes no âmbito do Estado, para tentar demonstrar que tem uma politica diferente da de Sócrates, todos sabemos que não é assim. O situacionismo representado e defendido por este PS e pelo PSD e CDS, não é capaz de desenvolver este Pais de um modo democrático e com o objectivo de construir a justiça social.

Votar por uma ruptura verdadeira com esta politica e retirar já a maioria absoluta a qualquer destes situacionistas é o que se impõe.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

valorizar, promover e desenvolver Pedro Miguel

Realizou-se uma reunião da Lista da CDU à Freguesia de Pedro Miguel, com a presença de José Decq Mota, candidato a Presidente da Câmara e do candidato a Vereador, Mário Serpa.

A reunião seviu para demonstrar a confiança e combatividade dos candidatos da CDU e aprovou como palavra de ordem da sua campanha “ VALORIZAR; PROMOVER E DESENVOLVER PEDRO MIGUEL”. A passagem da CDU a primeiro partido na Freguesia é o primeiro objectivo daquela lista.

candidatos da CDU reúnem com a JF Pedro Miguel

Com o objectivo de conhecer melhor os problemas da Freguesia e as dificuldades sentidas pelos seus autarcas, decorreu, no passado dia 17 de Setembro, uma reunião de trabalho entre a Junta de Freguesia de Pedro Miguel e uma delegação de candidatos da CDU.

A reunião foi muito produtiva e demonstrou claramente que a derrota do PSD nas eleições intercalares de Março de 2008, por ele artificialmente provocadas, teve como consequência a criação de um período de resolução activa de problemas pela Junta PS/CDU, que resultou dessas eleições.

José Decq Mota afirmou que esta é a forma de trabalhar da CDU: "Ir ao terreno, ouvir as pessoas e as suas preocupações para que possamos construir um programa que dê respostas concretas aos seus problemas reais. Não andamos a correr atrás das grandes obras e das enormes promessas que ninguém sabe muito bem se será possível realizar. A CDU trabalha lado a lado com os faialenses, com honestidade", sublinhou o candidato da CDU.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CDU em movimento

Realizou-se, no passado dia 16 de Setembro, mais uma reunião de candidatos e activistas da CDU Faial para discutir a situação política local e regional, bem como traçar as principais linhas da campanha eleitoral da CDU.

José Decq Mota, candidato à presidência da Câmara da Horta, destacou a importância do empenhamento de todos os activistas no esclarecimento à população.

Luís Bruno, 1º candidato à Assembleia Municipal, por sua vez sublinhou a importância das eleições legislativas, nas quais um reforço da CDU significará também mais força e ânimo para as eleições autárquicas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

critérios orientados

Quando um jornalista, fazendo reportagem sobre as listas de candidatos à Câmara Municipal da Horta, onde estão representados três partidos e para onde concorrem cinco, titula na primeira página que “há dois galos para um poleiro”, a única coisa que podemos concluir é que esse jornalista e o seu jornal querem dar uma mãozinha àqueles que preferem que a vida politica local seja reduzida a dois partidos.

Não satisfeito com a mãozinha dada, esse jornalista faz, pouco depois, o mesmo em relação a Assembleia Municipal.

Não estamos perante “critérios jornalísticos”, mas estamos perante um conservadorismo estreito, que é incapaz de respeitar a capacidade soberana que o Povo deve ter para escolher os seus autarcas. Ao opinar, embora com o disfarce de estar a reportar, o jornalista que refiro pretende influenciar a decisão de voto dos eleitores. Pretende, objectivamente, criar especiais dificuldades àquela força que pôs o bipartidarismo local PS-PSD em causa.Pretende fazer esquecer que essa força elegeu em 97 um vereador e elegeu em 05 dois vereadores. Pretende, contrariando a objectividade que o jornalismo deve ter, fazer passar a mensagem que essa força não tem capacidade de aumentar o seu número de eleitos. Ao fazer isto esse jornalista esquece, deliberadamente, que a capacidade de decidir não lhe pertence e cabe, só e apenas, ao conjunto dos cidadãos eleitores.

Estes critérios orientados ligam-se a outros, praticados durante anos, que visaram sempre esconder a acção de quem nas autarquias não pertence a qualquer dos dois partidos que têm sido, até agora, os maiores.

Uma das principais qualidades da nossa democracia reside na possibilidade concreta que existe de serem mudados ou mantidos os titulares dos cargos políticos. Se os eleitores do Faial quiserem levar à presidência da Câmara algum dos candidatos que não são apresentados, nem pelo PSD, nem pelo PS, podem e devem faze-lo do mesmo modo que decidiram, em 2005, retirar a maioria absoluta ao PS e retirar um vereador ao PSD, votando expressivamente na CDU.

É mesmo tempo, depois dos passos positivos dados, de se pensar em rumos novos, que fujam da demagogia dos “caloiros” que tudo prometem, mas que desconhecem, profundamente, as regras da gestão autárquica e que visem, ao contrário, dar oportunidade a quem soma à experiencia a ligação a um projecto autárquico profundamente ligado às populações.

Para renovar o Faial precisamos de uma Câmara plural, dirigida por quem queira verdadeiramente pôr a Câmara próxima do Povo. Quem possa ter aptidão para dirigir a câmara do comércio que o faça, mas que não seja posto na Câmara Municipal a dirigi-la como se tratasse da do comércio. No dia 11 de Outubro os faialenses vão decidir com liberdade e não pelos critérios orientados que dois ou três se julgam no direito de usar, com infinita arrogância.

José Decq Mota
( Publicado no Tribuna das Ilhas em 4/09/09)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

a traçar novos rumos

Realizou-se, no dia 2 de Setembro, uma reunião de candidatos e activistas da CDU Faial com o objectivo de traçar as linhas fundamentais do Programa a apresentar aos faialenses nas próximas eleições autárquicas, bem como discutir algumas das principais acções que marcarão a pré-campanha da CDu Faial.

Na sua intervenção, José Decq Mota, 1º candidato à Câmara da Horta, sublinhou que o programa da CDU será construído com propostas concretas que consubstanciam uma visão de futuro para o concelho da Horta. Mas, sublinhou o candidato, não cairemos na demagogia de prometer obras e projectos que sabemos à partida serem irrealizáveis. Será com seriedade e honestidade que a CDU apresentará as suas propostas ao eleitorado.





quinta-feira, 30 de julho de 2009

Candidatos da CDU visitam a Freguesia da Ribeirinha

Na passada 5ªfeira uma delegação da candidatura da CDU aos Órgãos Autárquicos do Faial visitou, ao fim da tarde, a Freguesia da Ribeirinha. Encabeçada por José Decq Mota, candidato a Presidente da Câmara, a delegação integrou ainda a Dr.ª Maria do Céu Brito, vereadora e candidata á Câmara, Mário Serpa, da Comissão CDU do Faial e Alberto Caetano e Luis Maciel, da Comissão CDU da Ribeirinha.

A delegação da CDU foi recebida, às 18H00, pelo Presidente da Junta de Freguesia, com quem reuniu, tendo de seguida visitado o porto e passado por vários pontos da Freguesia.

Em declarações aos OCS josé Decq Mota afirmou que “ a Ribeirinha foi uma das Freguesias que mais sofreu com o sismo de 98 e precisa de um decisivo apoio da CMH e das entidades regionais, por forma a que possa recuperar uma completa normalidade na sua vivencia” tendo acrescentado que “esta é uma Freguesia ainda com carências sérias, mas com um capital humano rico e por isso irá fazer o seu percurso de recuperação.”

Na visita ao porto José Decq Mota pôde observar a necessidade urgente que há em fazer uma obra que permita viabilizar o acesso ao mar naquela zona balnear.

Durante esta visita José Decq Mota expressou as suas preocupações quanto à futura realidade financeira das autarquias locais em geral, atendendo à Lei das Finanças Locais em vigor e atendendo à crise económica, e apelou a todos os candidatos “ a que falem verdade sobre a capacidade concreta de investir nos próximos anos”.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Muito perigoso

Há menos de uma hora atrás e aproveitando um magnífico fim de tarde, com o Pico imponente e com o azul intenso do mar a contrastar com os verdes de vários tons que envolvem a Horta, lá fui num costumeiro passeio à doca.
Estava a olhar, com a atenção de quem gosta dessas coisas, para a manobra de atracação da Corveta NRP António Enes, quando um homem do mar destas ilhas me disse mais ou menos isto: Não acha que 80% de abstenção nessas eleições do Domingo passado é muito exagerado? Respondi-lhe, enquanto reparava que mais um cabo tinha sido lançado para terra pelo navio em manobra, que essa taxa de abstenção era tão alta, tão exagerada, tão absurda, que a responsabilidade não pode ser assacada principalmente aos eleitores. O meu interlocutor pediu que me explicasse. Desisti de seguir a manobra da Corveta, concentrei-me na preocupação de quem comigo falava e tentei sintetizar duas ou três ideias. Disse-lhe que a forma como a União Europeia (UE) está a ser construída assenta numa postura de desprezo crescente pelos interesses e opiniões dos povos dos Países que a integram; disse-lhe que todos os enormes escândalos que marcam a vida pública do nosso e de outros Países da UE fazem desacreditar, quase por completo, esses dirigentes. Antes que pudesse continuar, disse-me este meu amigo e homem deste nosso mar: já nos roubaram o nosso peixe, mas também nos querem roubar a nossa capacidade de pensar e decidir. Perante isto conclui que o que está a ser feito pelos actuais dirigentes dos Países da UE é de facto muito perigoso e é por aí que se tem que procurar as causas da abstenção brutal a que assistimos.
14/06/09
José Decq Mota

sexta-feira, 5 de junho de 2009

que ninguém falte

voto necessário mas não cego

É necessário votar Domingo para o Parlamento Europeu, mas também é necessário que o voto, o voto de cada um de nós, não seja um voto cego.

Esta União Europeia, chefiada pelos países ricos, apoiada pelas elites nacionais compensadas por não defenderem os seus Povos, enquadrada por essa nova classe de “eurocratas” ambiciosos, está a ser construída pelo Partido Popular Europeu (PPE) e pelo Partido Socialista Europeu (PSE), com total entrega e submissão aos dogmas neoliberais que querem continuar a regular a economia e a dominar as sociedades.

A elevada abstenção que se tem verificado nas eleições europeias, deve-se, em grande parte, ao facto dos Povos Europeus não se identificarem com esse modelo. É bom que se saiba que quem votar no PSD ou no PP estará a votar no PPE e quem optar por votar no PS estará a votar no PSE, isto é, quem votar em qualquer desses três partidos está a votar, de forma cega, neste modelo de Europa, que exclui, de facto, os Povos.

Mas é necessário votar Domingo, pois essa é a forma que temos neste momento de dizer que é urgente construir-se uma Europa de Povos Soberanos, que convirjam num objectivo comum de desenvolvimento económico e social, de preservação ambiental, de repartição justa da riqueza, de valorização cultural e de construção de um seguro pólo de Paz e progresso que seja equilibrador num mundo por demais desequilibrado.

Lá estarei, Domingo, na minha mesa de voto, a votar pela Europa que precisamos e não pela Europa desejada e construída por aqueles que vão desgraçando todos os dias a nossa vida.

José Decq Mota

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Carlos Ribeiro visita o Faial


No Faial, o candidato reuniu com a associação agrícola, que lhe expôs as múltiplas dificuldades e constrangimentos enfrentados pelos pequenos produtores agrícolas, em especial as que se relacionam com o fim das quotas leiteiras, que ameaça desmoronar todo o sector na Região.

Ainda nesta ilha Carlos Ribeiro, juntamente com o vereador da CDU na Câmara Municipal da Horta, José Decq Mota e Cristina Carvalhinho, do Partido Ecologista “Os Verdes”, lamentou que os atrasos na execução de programas comunitários, bem como alguma falta de vontade política do Governo Regional tenham permitido que se arrastem situações de lixeiras a céu aberto e a inexistência de recolha selectiva de materiais para reciclagem nalgumas ilhas, como sucede, por exemplo na ilha do Pico, e retirando aos municípios a capacidade de resolver problemas ambientais.

Carlos Ribeiro destacou ainda a necessidade de que o Plano Especial de Gestão de Resíduos dos Açores seja levado à prática pelo Governo Regional, para o que devem ser libertados fundos do actual quadro comunitário de apoio. “Os Açores possuem uma riqueza ambiental que deve ser protegida já! A sustentabilidade das nossas ilhas não se compadece com mais adiamentos”, afirmou o candidato.

Houve ainda tempo para a realização de reuniões com a Câmara do Comércio e Indústria e com a União dos Sindicatos da Horta, das quais a CDU recolheu diversas preocupações na área social e do desenvolvimento económico. A União dos Sindicatos levantou junto do candidato preocupações relacionadas com a necessidade de alargar e agilizar a atribuição de fundos comunitários para a formação, factor essencial para qualificar os nossos trabalhadores e dar competitividade à nossa economia.

À noite realizou-se um encontro / debate no Centro de Trabalho do PCP na Horta, com dezenas de activistas e apoiantes da CDU, sobre as questões europeias.

O Candidato apelou ao voto na CDU e afirmou: “É tempo da Europa devolver à Região a competitividade que lhe roubou aquando da abertura das fronteiras aos produtos estrangeiros, que foi feita sem garantias nem contrapartidas. A única maneira de o conseguirmos é elegendo mais eurodeputados da CDU, por isso no dia 7 de Junho é importante que ninguém falte com o seu voto, para outro rumo para a Europa e outro destino para os Açores!”

sexta-feira, 29 de maio de 2009

É absolutamente claro que muitos dirigentes regionais do PSD e do PS toleram mal o Faial, não toleram a Horta e procuram prejudicar o desenvolvimento desta ilha e da sua cidade. Esse facto indesmentível expressa-se quase todos os dias e tem-se traduzido, desde os anos 70, na tentativa de neutralizar as potencialidades reais de desenvolvimento ao serviço das pessoas, que por cá existem. Já tentei abordar as causas dessa situação em artigo publicado há algum tempo e hoje preocupo-me essencialmente em tentar tornar claras as consequências que ela foi gerando.

Os faialenses transformaram-se, numa alta percentagem, em lutadores por objectivos justos, muito embora também existam aqueles que sempre se dispõem em aceitar, em facilitar e, mesmo, em viabilizar as intenções desajustadas dos que obstaculizam o desenvolvimento desta ilha.

A evolução politica do Faial, a partir de meados dos anos 90, demonstra que por cá nunca houve conformismo e demonstra que a luta dos faialenses conseguiu, no essencial, neutralizar as intenções dos que apostam na estagnação económica e social desta ilha e de todos aqueles que, sendo daqui, “fizeram o jeito” a esses lideres regionais. A Escola Secundária não foi feita pelo PSD e só foi feita pelo PS (contra a vontade do Secretário da Educação da altura) depois de uma longa luta politica e social. O mesmo aconteceu com a fábrica de lacticínios, a construção do DOP, a construção da bacia sul da marina, a ampliação do porto artificial, a conclusão da Biblioteca e Arquivo, a 1ª fase da variante e várias outras obras. Foram também as transformações políticas verificadas que criaram as condições para que a indispensável obra do saneamento básico e nova rede de água da Horta pudesse avançar.

A sociedade faialense está viva, com iniciativa cívica e cultural muito variada e de qualidade e apta a recuperar todos os atrasos impostos de fora.

Quando ouço Berta Cabral dizer, como disse, que “o Faial está parado no tempo” concluo que ela não sabe do que está a falar; quando ouço Luis Garcia fazer eco dessa declaração, concluo que o PSD/Faial, para tentar chegar novamente ao poder municipal, está disposto a tudo, incluindo a negação absurda da luta dos faialenses ao longo do tempo; quando leio um texto do anunciado candidato do PSD á Câmara da Horta, Arq. Paulo Oliveira, em que ele escreve que “o Faial está doente e a cidade da Horta está profundamente doente” concluo que o seguidismo de análise é um fenómeno lamentável, mas concluo, principalmente, que o subscritor da frase tem uma enorme dificuldade em valorizar e perceber o que tem sido a luta dos faialenses nos últimos vinte anos.

Os faialenses precisam de continuar a lutar, quer pelas obras indispensáveis, quer, principalmente, por um conjunto de projectos sociais, ambientais, culturais e económicos que visem uma boa qualidade de vida, num quadro de justiça social, de liberdade plena, de enriquecimento cultural, de abertura ao Mundo e de progresso económico com verdadeira utilidade social.

Precisamos dessa luta, na qual cabem todos os que acreditam nela; não precisamos de curandeiros para “doenças” que não existem.25/05/09

José Decq Mota
( Publicado no jornal Tribuna das Ilhas de 29/05/09)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Candidata do PEV visita o Faial

Candidata do Partido Ecologista os Verdes defende: Europa tem de dar mais atenção ao ambiente dos Açores


Ana Paula Simões, candidata do Partido Ecologista os Verdes (PEV) ao Parlamento Europeu visitou a ilha do Faial na passada segunda e terça-feira, 25 e 26 de Maio, para contactar com as realidades, potenciais e problemas ligados à protecção do meio ambiente dessa ilha.

No Jardim Botânico do Faial, a candidata pôde conhecer os importantes esforços que têm sido desenvolvidos para a preservação de espécies de flora ameaçada, bem como tomar contacto com as actividades desenvolvidas no campo da investigação e educação ambiental, que são um exemplo de sucesso, que importa multiplicar também nas outras ilhas que não dispõem deste tipo de equipamento.

Do seu contacto com a equipa de vigilantes da natureza do Faial ressalta a importância do trabalho pedagógico de proximidade que é desenvolvido por estes profissionais, que em muitos casos acaba por ser mais eficaz do que a das autoridades policiais e que procura colocar as próprias populações locais a protegerem o seu património ambiental.

O PEV considera que importa reforçar o quadro de pessoal dos vigilantes da natureza, cobrindo diversas carência graves na Região, como é o caso do Pico, onde existe apenas um elemento para toda a ilha. É também importante que seja dada maior formação aos vigilantes da natureza, dando-lhes maior capacidade de agirem como verdadeiros monitores ambientais, contribuindo para consciencializar a população local.

Houve ainda ocasião para uma visita à central de triagem da Câmara Municipal da Horta. Com um esforço apreciável do município foi possível implementar um sistema de recolha diferenciada numa vasta rede de ecopontos e começar a exportação de plástico, vidro e cartão para reciclagem, assim dando um importante contributo para a sustentabilidade ambiental da ilha. O PEV considera que este tipo de sistemas deve ser rapidamente alargado às restantes ilhas dos Açores e que os municípios devem ser apoiados e que os programas de apoio comunitários não podem continuar a sofrer inexplicáveis atrasos na sua execução.

“Precisamos ter no Parlamento Europeu deputadas e deputados que tenham consciência do insubstituível património Ambiental dos Açores. Os deputados da CDU vão exigir no Parlamento Europeu a atenção e o apoio que esta Região merece para proteger a sua diversidade e valor ambiental”, declarou Ana Paula Simões.

domingo, 26 de abril de 2009

ALMOÇO DAS COMEMORAÇÕES DO 35º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL - NO FAIAL





Dezenas de amigos, simpatizantes e activistas da CDU participaram em mais um grande almoço a comemorar o aniversário do 25 de Abril.
Foi um momento de convívio e alegria, mas também para relembrar as longas lutas até à conquista da Liberdade e os ideais da Revolução de Abril, que abriram as portas da democracia, justiça social e progresso ao nosso povo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

No Faial, a obra do saneamento foi finalmente desbloqueada

Na passada quinta-feira, 2 de Abril, A Câmara Municipal da Horta, procedeu à adjudicação da obra de construção do sistema de drenagem, tratamento e rejeição das águas residuais, construção da nova rede de abastecimento de água, rede de escoamento da águas pluviais e reconstrução dos pavimentos das vias urbanas. Trata-se de uma obra indispensável, que foi atrasada muitos anos, mas que agora, em função do trabalho conjunto desenvolvido pela maioria bi-partidária PS-CDU, foi finalmente desbloqueada.
A CDU/Faial felicita a maioria municipal pela coragem e determinação demonstradas na condução deste processo, recomenda que sejam tomadas todas as medidas de planeamento que vise diminuir ao mínimo os transtornos que ,dada a sua natureza, a obra provoca e manifesta a sua profunda satisfação pelo facto deste complexo processo ter evoluído deste modo positivo.
Anexamos a Declaração de Voto que os Vereadores da CDU, José Decq Mota e Maria do Céu Brito apresentaram após terem votado positivamente a adjudicação da obra, feita nos termos propostos pela Comissão de Análise.
Horta, 2 de Abril de 09

A Comissão CDU/Faial

DECLARAÇÃO DE VOTO

A Câmara Municipal da Horta acabou de tomar a decisão de adjudicar a obra de “Concessão da actividade de concepção, construção, exploração e gestão do sistema de drenagem, tratamento e rejeição das águas residuais do Concelho da Horta”.
Os Vereadores da CDU consideram este momento histórico para o nosso Concelho e para a sua cidade e não querem deixar de registar a sua profunda satisfação por, em conjunto com os eleitos do PS neste Órgão, estarem ligados a toda a reflexão, debate e acção que permitiu chegar e este momento.
De facto, logo no início de 2006, esta obra de grande dimensão começou a ser examinada nas suas várias vertentes, tais com a actualização do projecto, o financiamento, o tipo de concurso a realizar, o caderno de encargos e o programa de concurso. Passados alguns meses, em que foram desenvolvidos intensos trabalhos preparatórios, a Câmara Municipal da Horta, na sua reunião de 15 de Março de 2007, deliberou submeter à apreciação da Assembleia Municipal este concurso. No dia 30 do mesmo mês de Março a Assembleia Municipal aprovou o concurso, que foi lançado de imediato, sob a forma de concurso internacional.
Concluída a abertura das propostas e resolvidos os recursos apresentados iniciou-se em Março de 2008 a análise das propostas, processo esse que ficou concluído no dia 31/12/2008.
Realizada pela Comissão de Análise a audição prévia dos concorrentes e resolvidas as reclamações apresentadas ficou esta Câmara preparada para proceder à adjudicação.
Esta obra, que inclui as aguas residuais, a nova rede de água da cidade, encaminhamento das águas pluviais e a renovação do piso das ruas da cidade, não só é indispensável em si mesma, como constitui a base de uma completa modernização da Horta numa perspectiva de melhoria da qualidade de vida.
Com o trabalho desenvolvido neste mandato, a CMH e a sua maioria bi-partidária PS-CDU, puseram termo a hesitações e adiamentos que se foram dando e abriram a porta a um futuro urbano bem melhor.
Neste exacto momento em que esta mega obra foi adjudicada é necessário lembrar que os dois partidos que asseguram a governabilidade da Câmara fizeram diligências muito sérias junto do outro partido representado na Câmara – o PSD – no sentido de se encontrar a forma de envolver todos os partidos, por igual, na conclusão deste processo. Infelizmente o PSD não aceitou tal possibilidade e colocou-se de fora desta responsabilidade.
Esta será a maior obra feita desde sempre pela Câmara Municipal. A sua assumpção é filha da evolução política que tornou mais plural a vida faialense. A sua realização demonstra, também, que a Horta não parou no tempo e que tempos bem mais frutuosos se aproximam.

Sala das Sessões, 2 de Abril de 2009

Os vereadores da CDU

Encontro Regional da CDU Açores

Encontro Regional da CDU Açores afirma: a CDU é a alternativa


O Encontro Regional da CDU reuniu no Sábado, dia 4 de Abril, no Auditório do Museu de Angra, dirigentes e activistas de toda a Região.
O objectivo foi o de preparar as eleições europeias, legislativas e autárquicas que terão lugar em 2009 e discutir as principais orientações políticas com que a CDU se apresentará ao eleitorado.
O Manifesto aprovado denuncia as consequências negativas das políticas de direita praticadas pelos governos de José Sócrates e Carlos César que, não só não dão respostas eficazes à crise económica e social, como agravam as dificuldades sentidas pelos trabalhadores e pelas famílias, nos Açores como no país.
A CDU afirmou-se como a verdadeira alternativa ao PS e ao PSD, ao defender uma verdadeira política de esquerda, assente numa melhor distribuição do rendimento, no combate ao desemprego e pelo emprego com direitos, no apoio aos sectores produtivos da economia e no combate à especulação financeira, na defesa da liberdade e da democracia.
João Decq Mota, membro do comité Central do PCP, salientou o papel negativo dos governos de José Sócrates que muito penalizaram os trabalhadores portugueses e relembrou que as eleições europeias, legislativas e autárquicas são uma oportunidade para castigar essas políticas e dar mais força à exigência de mudança, e porque, lembrou o dirigente, “com a CDU, sim, é possível uma vida melhor!”
Carlos Ribeiro, candidato da CDU ao Parlamento Europeu criticou o apoio e aplauso dados pelo PS e PSD às políticas negativas da União Europeia que tanto têm prejudicado o nosso país. Os deputados da CDU no Parlamento Europeu no último mandato, trabalharam muito mais e muito melhor pelo desenvolvimento dos Açores e do país. O que precisamos agora é de mais força, mais deputados da CDU.
Aníbal Pires, coordenador regional do PCP e deputado à Assembleia Legislativa Regional, salientou que a CDU já está a cumprir os seus compromissos, ao ter aprovado no Parlamento Regional um plano de combate ao trabalho precário, subemprego e trabalho ilegal, que virá dar resposta aos trabalhadores açorianos que vivem hoje situações de precariedade, instabilidade e trabalho sem quaisquer direitos. “Esta é a diferença da CDU: prometemos, cumprimos! A CDU é a alternativa para Portugal e para os Açores”, afirmou Aníbal Pires
Por fim Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP realçou a importância da eleição de candidatos da CDU para os cargos, que é a garantia de que os problemas, os interesses e as aspirações de todos aqueles que têm sido vítimas da política de direita terão voz nos órgãos para que forem eleitos.

segunda-feira, 30 de março de 2009

3º Encontro Local da CDU/Faial




Realizou-se na noite do passado sábado, dia 28 de Março, numa sala do Hotel Horta, o 3º Encontro Local da CDU/Faial. Contando com a participação de largas dezenas de activistas e apoiantes, o Encontro da CDU/Faial debateu e aprovou duas moções de orientação, uma intitulada “2009-Ano Eleitoral” e outra, centrada nas Autárquicas, e intitulada “Novos Rumos Para o Desenvolvimento do Faial” (anexam-se os textos aprovados).
Abriu e dirigiu os trabalhos Luis Bruno, Coordenador do PCP- Faial, tendo usado da palavra na sessão de abertura, Cristina Carvalhinho, da direcção regional e nacional do PEV, Maria do Céu Brito, Vereadora da CDU, José Decq Mota, Vereador da CDU e Candidato a Presidente da Câmara da Horta. O Coordenador Regional do PCP, Aníbal Pires, encerrou a sessão de abertura com uma contundente intervenção sobre a situação politica nacional e regional e sobre a importância do crescimento da CDU em todos os três actos eleitorais que se realizam este ano,
Seguiu-se um animado debate, que se prolongou por mais de duas horas, e no qual ficou claro que a CDU/Faial encara as próximas tres eleições com muita determinação.
De entre outros aspectos o Encontro deliberou constituir uma Comissão Coordenadora da CDU para o trabalho eleitoral, acelerar a constituição de listas de candidatos, lançar em Abril, Maio e Junho um amplo debate publico sobre o futuro do Faial, constituir um Grupo de Trabalho para trabalhar na elaboração do Programa Municipal e lançar uma Campanha Local de Fundos de apoio às três campanhas eleitorais.
30/03/09
O Gabinete de Imprensa